O mercado de carnes à base de plantas foi avaliado em US$ 20,7 bilhões em 2020 e, de acordo com a pesquisa feita pela Euromonitor, a perspectiva de crescimento é de US$ 23,2 bilhões até 2024. Entre os principais responsáveis pela demanda por alternativas vegetais estão as preocupações com o bem-estar animal e a segurança alimentar.
Neste cenário, os obstáculos e desafios para este mercado também passam por barreiras culturais, objeções da indústria da carne e o preço/disponibilidade desses produtos. O primeiro deles, as barreiras culturais, existem, principalmente porque o Brasil é, segundo os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o terceiro maior mercado consumidor de carne bovina do mundo.
Entretanto, outra pesquisa feita em parceria entre a The Good Food Institute Brasil (GFI) e o Ibope mostra que metade dos brasileiros reduziu o consumo de carnes em 2020. Isto significa que as barreiras culturais estão sendo derrubadas aos poucos.
No Brasil, as objeções sobre o mercado de carnes vegetais, ou feitas à base de plantas, resultaram em um Projeto de Lei (2876/2019) que defende a proibição do uso da palavra “carne” e sinônimos no rótulo de embalagens de alimentos vegetais.
O principal fator que desestimula a compra de alimentos à base de plantas está relacionado aos preços altos se comparados aos produtos de origem animal. Ao tornar a carne vegetal mais acessível, a produção em larga escala será inevitável, assim como sua distribuição limitada, o que compromete a disponibilidade ao consumidor.
Fontes: Mundo do Marketing
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