Os supermercados mineiros iniciam o segundo semestre registrando aumento no consumo. Em julho, sobre o mesmo mês do ano passado, houve expansão de 3,52%, segundo o Índice de Consumo nos Lares Mineiros, pesquisa mensal realizada pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS).
A pesquisa, feita com empresas de todos os portes, em todas as regiões do estado e já deflacionada pelo IPCA/IBGE, revela também que na comparação com junho, a demanda no setor cresceu 3,18%.
O balanço foi divulgado pelo Presidente Executivo da AMIS, Antônio Claret Nametala, na manhã desta quarta-feira (27), na abertura da programação do Super Encontro Varejista (Sevar) do Sul de Minas, evento que reúne o setor supermercadista e a indústria fornecedora hoje e amanhã, no Summit Hall, em Pouso Alegre. “Na prática, verificamos uma recuperação dos índices de consumo, já que em junho o setor havia registrado uma queda sazonal, uma variação absolutamente normal em nossa pesquisa”, observa Claret. “Essa retomada sinaliza a manutenção da demanda que está alinhada com o que projetamos para o ano”, complementa.
No acumulado do ano, a pesquisa mostra crescimento de 2,97% até julho. Para o Presidente Executivo da AMIS, o desempenho do consumo no setor neste ano é reflexo do ambiente econômico no estado. “Especialmente na recuperação econômica nos pós-pandemia, Minas Gerais tem apresentado índices de desemprego sempre abaixo da média do País, o que favorece o consumo no varejo, principalmente nos supermercados. Tivemos no segundo trimestre em Minas Gerais a menor taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012, com 4%, frente aos 5,3% no mesmo período do ano passado, já considerada baixa”, ilustra Claret (no Brasil, a taxa de desocupação foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025 – 1,8 ponto percentual acima da média em Minas Gerais).
Regional - A pesquisa aponta crescimento no consumo em julho sobre junho em todas as regiões. O maior desempenho se deu no Sul, com 3,36% e o menor crescimento ocorreu na Central, onde está a Grande BH, com 2,79%. “A região Central sofre o esvaziamento de sua população em julho, por motivo de férias. Por outro lado, o Sul de Minas, como região turística, recebe muitos turistas não só mineiros, mas de outros estados. Adicionalmente, a colheita do café em andamento também contribui para o aquecimento da economia em geral e o consumo se beneficia disso”, analisa Claret.
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