As perspectivas da economia e política brasileira foram os temas centrais da palestra magna do jornalista e economista, Ricardo Amorim, no dia de abertura da Superminas. O especialista traçou um panorama do atual quadro brasileiro fazendo comparativos do cenário econômico brasileiro durante os governos dos presidentes Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer, além de outras crises enfrentadas pelo país história.
Amorim alertou que sempre após crises políticas, como o país vem passando desde 2013, sempre há também uma crise econômica, fenômeno semelhante a outras crises enfrentadas, como nas décadas 1920, 1940 e 1980.
Por outro lado, o especialista apontou que o pior momento para a economia brasileira já passou. “Já são sete trimestres seguidos de crescimento do Produto Interno Bruto, com destaque para uma mudança fundamental de uma das variáveis dos setores econômicos, que é a indústria”, apontou. “Temos, pela primeira vez, a indústria crescendo mais do que o consumo do comércio e isso é muito positivo,” ressaltou.
Segundo o economista, um dos grandes causadores da crise brasileira era o fato de anteriormente o crescimento do país estar inteiramente balizado apenas no consumo do comércio, em detrimento da produção. “Essa prática usualmente tem um prazo de validade na economia, porque não é sustentável, sendo que conforme o consumo cresce muito mais do que a produção, é necessário que esse consumo ‘excedente’ seja suprido por produtos importados,” comentou;
Ele demonstrou que, além do estímulo à produção, a consolidação de uma agenda econômica mais liberal, se outras medidas forem adotadas pelo próximo governo, seja de Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT), como uma Reforma Tributária, o avanço econômico tende a ser ainda mais acentuado. (Fonte: Agência Fiemg)
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