O grupo Café Gema de Minas, com sede em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, projeta encerrar o ano com expansão de 40% no faturamento. O incremento se deve à ampliação do mercado de atuação, com a aquisição de marcas de café. Para 2020, as expectativas são positivas, e a empresa, para manter a expansão, irá apostar na diversificação do seu negócio, com o lançamento de uma nova linha de produtos alimentícios não ligados ao café.

De acordo com o diretor do grupo Gema de Minas, Ivan Caldeira, a nova linha de produtos alimentícios vai ampliar a sua área de atuação, hoje mais concentrada na produção e industrialização do café. Como o projeto está em fase de desenvolvimento e por questões concorrenciais, ainda não foram divulgados quais serão os itens.

Ainda segundo Caldeira, a empresa, que é familiar, está passando por um processo de expansão tanto de produtos como de atuação no mercado. Nos últimos dois anos, com o ingresso de Caldeira na direção da empresa, os produtos passaram a ser comercializados em 400 municípios mineiros frente aos 300 atendidos anteriormente.

Expansão

 “A empresa é familiar, foi fundada em 1997, e eu cresci trabalhando em todos os setores da produção. Tenho 25 anos e estou buscando diversificar e modernizar os processos e nossa atuação. Desde que cheguei à direção, conseguimos ampliar nossa atuação para mais 100 municípios e pretendemos expandir e atender todo o Estado”, explicou Caldeira.

Com 30 fazendas produtoras em Minas Gerais, o grupo Café Gema de Minas produziu cerca de 20 mil sacas de 60 quilos do grão na safra 2019. A expectativa é colher entre 30 mil e 40 mil sacas em 2020. O incremento será resultado da bienalidade positiva da cultura.

Do volume total de café produzido, 50% são destinados ao mercado externo, principalmente para a Europa, e os demais 50% são industrializados e comercializados em Minas Gerais.

Atuação

 Com parque industrial instalado em Capelinha, o grupo comercializa café torrado e moído com quatro marcas: Café Montes Claros (adquirido no primeiro semestre de 2019), Café Gema de Minas, Capelinha e Midiã. A demanda pelo produto é crescente, resultado que, segundo Caldeira, se deve à qualidade diferenciada do produto.

“Só não estamos presentes nas regiões do Triângulo e no Sul de Minas, mas essas regiões estão nos nossos planos futuros”, disse Caldeira. Outros projetos futuros são os investimentos em cafés especiais e cápsulas. (Fonte: Diário do Comércio)