A Pandurata vai competir em novas categorias com a marca Bauducco para manter um ritmo de crescimento acelerado, enquanto avalia abrir o capital no longo prazo. No quarto trimestre, a empresa entra em pães industrializados e lanches prontos com sua principal marca. A companhia também fabrica as linhas de produtos Visconti, Tommy e Fritex.
Com a entrada em novas categorias e campanhas agressivas de marketing, a Pandurata espera crescer na faixa de dois dígitos (10%) neste ano, disse André Britto, diretor de marketing e trade marketing da Bauducco. A Pandurata é empresa limitada e não divulga resultados financeiros. Fontes do mercado estimam que a receita da companhia gire em torno de R$ 2 bilhões por ano.
“Este é o momento mais relevante da história da companhia. Temos um grande projeto de expansão para novas categorias que vai multiplicar o valor da marca no mercado”, afirmou Britto. O ranking de marcas mais valiosas do país divulgado pela Kantar e WPP neste ano aponta a Bauducco como 39ª marca mais valiosa do país, avaliada em US$ 325 milhões.
Segundo Britto, o foco da companhia é crescer e melhorar a sua capacidade financeira. “Há uma discussão entre os sócios sobre a possibilidade de abrir capital. Mas é algo que não está nos planos da empresa, pelo menos nos próximos dois anos”, afirmou. Fundada em 1952 pelo italiano Carlo Bauducco, a empresa ainda está nas mãos da família e é dirigida por Massimo Bauducco, neto de Carlo.
A Bauducco também vai competir em lanches prontos, com um salgadinho feito com arroz assado, a princípio importado da Tailândia. De acordo com dados da Euromonitor International, as vendas de lanches prontos movimentaram no país R$ 78,1 bilhões em 2018. A categoria crescerá, em média, 2,4% ao ano até 2023. Os maiores concorrentes são Mondelez, com 8% de participação, Marilan (2,5%) e Unilever (2,4%).
Para desenvolver os novos produtos, a Pandurata investiu na expansão das fábricas que possui em Extrema (MG) e Guarulhos (SP). Para isso, usou um empréstimo de US$ 70 milhões obtido com a International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, em 2018. (Fonte: Valor Econômico)
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