Especializada no beneficiamento de arroz e feijão, a indústria mineira Codil está expandindo sua produção em 20% com o lançamento de uma linha de farináceo, de uma marca de milho de pipoca, além de mais três tipos de feijão. Ao todo, a companhia investiu R$ 790 mil nos novos produtos, o que inclui a compra de maquinário e a expansão física de sua fábrica localizada em Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado.
O gerente comercial e de marketing da Codil, André Abdo Costa, explica que a empresa percebeu a necessidade de diversificar seu portfólio, mas se mantendo na linha de produtos naturais. “As farinhas estão na base do consumo do brasileiro e a farinha de rosca, de forma específica, é muito utilizada nas atividades de transformação, como das salgadeiras. O milho de pipoca também é um produto muito consumido no Brasil, então, dessa forma, completamos nossa oferta que até então era só de arroz e feijão”, arma.
Além dos dois novos produtos, a Codil também lançou três tipos de feijão: branco, jalo e rosinha, que eram uma demanda dos clientes da marca. Todos os produtos foram lançados no início deste mês na Superminas. De acordo com o gerente, os novos produtos devem gerar um aumento de 20% na produção da indústria e um crescimento de 5% em seu faturamento mensal.
Costa destaca que, para que a linha de farináceos, milho de pipoca e os novos tipos de feijão fossem produzidos, a companhia investiu na compra de um galpão de 1.000 metros quadrados, além de maquinários especializados no beneficiamento dos grãos e também no empacotamento. O investimento total foi de R$ 790 mil. A expectativa é de que a empresa encerre 2019 com 30% de crescimento no faturamento e 10% de crescimento em vendas, em relação ao ano passado.
O gerente arma que a Codil vai continuar apostando nessa estratégia de expansão de portfólio no ano que vem. A ideia é, inclusive, procurar nichos do mercado de produtos naturais, como farinha de arroz, arroz arbóreo e farinha temperada.
Atualmente, a indústria conta com 300 funcionários que trabalham em duas unidades, uma em Divinópolis e outra em Capivari do Sul, no Rio Grande do Sul. Segundo Costa, os grãos são comprados diretamente dos produtores em Minas Gerais, mas também no Paraná, em Goiás e em São Paulo. (Fonte: Diário do Comércio)
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