Na Black Friday deste ano, a ser realizada na próxima sexta-feira, 29/11, 39% dos brasileiros só devem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena, crescimento de sete pontos percentuais em relação a 2018. As informações são de uma pesquisa realizada em todas as capitais do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que mostram um amadurecimento do comportamento do consumidor, sendo que 50% das pessoas mostram a intenção de fazer compras na data e apenas 11% não devem aproveitar as promoções.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, essa Black Friday promete ser diferente em relação aos outros anos. “O consumidor brasileiro está mais exigente, em busca de experiências e bons descontos. Tanto é que já começa a se preparar com antecedência para as promoções e a pesquisar as ofertas antes de sair comprando. Esse novo cenário abre oportunidades para o varejo que terá a chance de oferecer produtos com preços atrativos e alavancar as vendas, seja no ambiente físico ou on-line”, destaca.

O levantamento constatou que 91% dos entrevistados planejam pesquisar preços antes de adquirir algum item, com o intuito de confirmar os valores mais baixos que o habitual.  Para checar os preços, os meios mais utilizados serão sites e aplicativos que fazem comparação de preços e produtos (55%), sites das lojas (52%) e portais de busca (42%).

Entre aqueles que pretendem comprar produtos com descontos, 76% consideram a data uma oportunidade de adquirir itens que estejam precisando com preços mais baixos. Além disso, 32% querem antecipar os presentes de Natal de olho nas promoções e 17% planejam aproveitar as ofertas mesmo sem necessidade de comprar algo no momento.

Na média, os consumidores devem comprar cerca de três produtos e desembolsar R$ 1.132. Contudo, 40% dos entrevistados ainda não definiram o quanto pretendem gastar. De acordo com o levantamento, a expectativa dos consumidores para este ano é de que haja um desconto médio de 45% nos produtos e serviços ofertados.

Entre os locais que os consumidores devem fazer as compras, as lojas on-line (77%) mantêm a preferência dos consumidores. Na sequência, aparecem as lojas físicas (54%), como os shopping centers (33%), as lojas de rua e de bairros (28%) e os supermercados (16%).