Nos últimos três meses, a ruptura apresentou crescimento nos supermercados brasileiros, conforme constatou levantamento feito pela Neogrid . Em agosto, a falta de produtos atingiu 10,32% e, em setembro, o índice subiu um pouco mais, chegando a 10,35%. O cenário de alta gradual foi repetido em outubro, quando a ruptura fechou em 10,37%.
No mesmo período de 2018, os índices eram de 10,16% em agosto, 9,82% em setembro e 9,85% em outubro. A melhora da economia, ainda que de forma lenta, e a retomada das compras explicam o avanço na ruptura nos supermercados, conforme analisa Robson Munhoz, vice-presidente de operações da Neogrid, empresa especializada na sincronização automática da cadeia de suprimentos.
Para o executivo da Neogrid, esse aumento nas vendas tem relação com a maior confiança do consumidor e com as injeções econômicas que vem sendo feitas, a exemplo da liberação do FGTS, do pagamento do PIS (tradicional nesta época e já programado) e de ações como a nova data promocional "Semana do Brasil".
“Se formos fazer uma análise do ano como um todo, o que aconteceu nestes últimos dois meses é a resposta do consumidor que os varejistas esperavam ainda no primeiro semestre quando, otimistas, eles aumentaram os níveis de seus estoques acreditando no aumento das vendas. Estas vendas vieram agora e a ruptura se deu, na verdade, porque o varejo não foi tão rápido em reabastecer seu estoque”, explica Robson Munhoz.
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