Atingir o equilíbrio de gêneros em 2010 parecia distante. Afinal, naquela época a Unilever registrava em todo o mundo a marca de 38% de mulheres no seu quadro de gerência. Mas com o passar do tempo e do seu plano de metas, a companhia conseguiu fazer com que este ano, 50% dos seus cargos de gerência fossem finalmente conquistados por elas.
“Atingir a igualdade para as mulheres é o maior desbloqueio para o desenvolvimento social e econômico em todo o mundo, e ter uma força de trabalho com equilíbrio de gênero deve ser um dado real. Por isso, temos muito orgulho por termos alcançado nosso objetivo de representação igual de homens e mulheres entre os nossos 14 mil gerentes, mas nosso trabalho não para por aqui”, explica Alan Jope, CEO Global da Unilever.
O salto na representatividade feminina se deu em Supply Chain (cadeia de suprimentos), onde a presença masculina sempre foi maior do que a feminina, mas outras áreas da companhia, como Finanças e Operações e Tecnologia também tiveram os seus avanços, com 50% e 47%, respectivamente.
Para cumprir o seu compromisso global, a Unilever contou com um Comitê de Diversidade e Inclusão - responsável por implantar diversas iniciativas locais - que segue diretrizes do Conselho Global de Diversidade, uma rede composta por aproximadamente 100 pessoas. E colocou em prática diversas ações, como por exemplo, políticas de gestão de pessoas mais flexíveis, como home office e job sharing, que contribuíram para aumentar a presença feminina no ambiente corporativo.
Além disso, a companhia é parceira da ONU Mulheres na Unstereotype Alliance, ou Aliança sem Estereótipo, iniciativa criada com o objetivo de eliminar estereótipos nocivos no local de trabalho e em toda a indústria publicitária. Neste quesito, o Brasil foi inclusive o primeiro país a dar “corpo e voz” ao movimento na América Latina.
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