O WhatsApp lançou nessa segunda-feira (15), o serviço de pagamento e transferência de dinheiro pelo aplicativo. É o primeiro mercado em que o app de mensagens, que pertence ao Facebook, libera esse tipo de transação financeira. A companhia fechou parceria com a adquirente Cielo, processadora brasileira de pagamentos.
“A partir de hoje, o Brasil é o primeiro país a receber esse serviço e achamos que vai ajudar as pessoas e os pequenos e médios negócios em um período importante. É mais seguro e mais conveniente que dinheiro”, disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp, ao Valor.
A princípio, as transações no país poderão ser feitas por quem tiver cartões de débito ou crédito do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi com bandeiras Visa e Mastercard. “Para nós é importante ter uma plataforma aberta, então adicionaremos outros bancos e adquirentes ao longo do tempo”, afirmou.
As transferências de pessoa para pessoa terão limite de R$ 1 mil por transações, poderão ser feitas 20 operações por dia, com limite mensal de R$ 5 mil. Já o pagamento para empresas não tem limitações, desde que seja para estabelecimentos no país e em moeda nacional.
De acordo com Idema, não haverá taxas para o usuário individual. Para as empresas, a taxa é de 3,99% sobre transação. “É gratuito para as pessoas enviarem e receberem dinheiro, e para um comerciante é uma taxa típica de transações de pagamentos”, disse o executivo. O custo é um meio-termo entre as taxas cobradas pela Cielo para débito e crédito à vista com maquininha comprada — que, segundo o “Blog Cielo”, é de 2,39% e 4,99% respectivamente.
Os pequenos negócios já utilizam o app para enviar links de pagamento, por exemplo, ou receber confirmações de depósitos de clientes, feitos em outro meio — como PayPal ou aplicativos bancários. “A tecnologia vai tirar milhares de empresas da informalidade e ajudar na inclusão financeira. O lançamento do serviço torna-se ainda mais importante para superarmos o momento delicado provocado pela pandemia”, disse Paulo Caffarelli, presidente da Cielo, em comunicado.
(Fonte: Valor Econômico)
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