Em reunião no final da tarde dessa sexta-feira, 19 de junho, de forma virtual, o superintendente de Proteção e Defesa do Consumidor de Uberlândia (PROCON Municipal), Egmar Sousa, reforçou que  o fato de ser um segmento  essencial não elimina a importância de o setor supermercadista cumprir  pontos de um decreto municipal publicado na sexta (19) e que passa a vigorar a partir desta segunda-feira, 22 de junho.

Ele destacou, principalmente, os pontos abaixo:

1) controlar o fluxo de entrada nas lojas, considerando o limite de 50% da capacidade da loja;

2) garantir o distanciamento de dois metros entre  as pessoas no interior da loja e em eventuais filas que porventura se formem do lado de fora e evitar aglomerações;

3) exigir o uso de máscaras, observando a rotina de troca pelos colaboradores, conforme orientação do SESMT;

4) higienizar carrinhos e cestas de compras na presença do consumidor;

5) disponibilizar condições para higienização dos clientes, podendo ser com álcool 70% ou disponibilizando de fácil acesso pia com água e sabão;

6) higienizar check out (esteira) e maquinetas de cartão, após cada cliente passar suas compras;

7) informar sobre os riscos da doença e sua prevenção, através de cartazes afixados na loja.

Participantes

Vários supermercadistas da cidade participaram da reunião virtual com o representante do Procon Municipal, entre eles, o vice-presidente da AMIS em Uberlândia, Milson Borges dos Santos. Outra representante da entidade foi a advogada Kátya Alves.

A advogada da AMIS lembra que a entidade ainda não teve acesso ao decreto e que outras regras poderão estar estabelecidas. Por isso, ela recomenda que os supermercadistas da cidade fiquem atentos ao cumprimento e acompanhem de perto possíveis mudanças.

Ao final da reunião, o superintendente do Procon Municipal pediu, “como cidadão”, que empresários e entidades empresariais recomendem  aos consumidores, colaboradores e colegas do setor que colaborem com a prevenção da disseminação do coronavírus.   "Nós só estamos vivendo esse momento, porque a sociedade não engajou nessa campanha", reclama.  

Mais informações sobre o funcionamento do comércio em Uberlândia AQUI