Nas lojas do Extra e Pão de Açúcar, mais de 60 protocolos sanitários foram implementados e milhões de insumos foram comprados ao longo do período para garantir um ambiente de consumo seguro para clientes e colaboradores.
Nos últimos três meses, as redes adquiriram mais de 3 milhões de máscaras de proteção facial para distribuição a seus funcionários (e a clientes, quando necessário). Seria o suficiente para distribuir a toda a população dos Estados do Acre, Amapá e Roraima somados, por exemplo, e ainda sobraria quase um milhão de unidades. Já o volume comprado de álcool em gel, considerando apenas a quantidade destinada às operações internas (como a reposição dos dispositivos instalados nas lojas), foi superior a 350 mil litros.
As medidas abrangem todos os pontos de operação do varejo alimentar e apontam para o que deverá se tornar o novo padrão em um momento de reabertura econômica: de adesivos sinalizadores para o distanciamento social no piso das lojas, à medição da temperatura de funcionários durante o horário de entrada e saída do expediente. “As lojas do Extra e do Pão de Açúcar estão em constante evolução para se tornarem um ambiente cada dia mais seguro e protegido para todos consumidores e funcionários. Os reforços são constantes em cima das medidas preventivas de combate ao novo coronavírus assim como o monitoramento, sempre aperfeiçoando ou repensando quando necessário. Os supermercados nunca fecharam e, por isso, precisaram se adaptar à luz dos acontecimentos, apontando os caminhos do que deverá se tornar o padrão em um cenário pós-pandemia”, analisa Luiz Costa, diretor de Operações do Varejo Alimentar do GPA – grupo que controla as bandeiras Extra e Pão de Açúcar.
No campo social, por meio do Instituto GPA, as bandeiras realizaram a doação de mais de 2 toneladas de alimentos e produtos de higienes para 350 instituições sociais parceiras (ajudando cerca de 130 mil famílias). Outra iniciativa dada foi no enfrentamento à violência contra as mulheres. O grupo se uniu à ação do Instituto Avon. Desde o final de junho, os aplicativos Pão de Açúcar Mais e Clube Extra passaram a contar com um banner que direciona as mulheres que estão sofrendo violência para uma página online. Lá elas podem entrar em contato com uma assistente virtual, via WhatsApp, que as ajudará a entender se estão passando por violência, informará sobre os serviços públicos disponíveis na rede de proteção e indicará quais recursos elas podem acessar.
Medidas preventivas
As medidas preventivas começaram a ser implantadas no Extra e Pão de Açúcar antes mesmo do decreto oficial que promulgou o isolamento social.
- Foi estabelecido padrão ainda mais rígido para a higienização das lojas, com colaboradores dedicados para a desinfecção de cestos e carrinhos de compras, além de equipes reforçadas para a limpeza das unidades e demais pontos de contatos nas unidades.
-Decretado o afastamento imediato, temporário e remunerado de todos os funcionários em grupos de risco. Na sequência, um grande processo seletivo foi aberto para a contratação de cinco mil novos colaboradores temporários que tiveram a função de apoiar as operações.
-Na semana do dia 16 de março, as redes chegaram a limitar a quantidade de compra de itens básicos de mercearia e primeiras necessidades como forma de estimular o consumo consciente junto com os consumidores e permitir que todas as famílias pudessem se manter abastecidas. A medida foi suspensa poucos dias depois com a normalização do consumo. Em paralelo, as redes veicularam filmes em redes nacionais de televisão para reafirmar o compromisso de não repassarem reajuste de preços aos consumidores.
-No dia 18 de março, o Pão de Açúcar instituiu o horário de atendimento exclusivo para clientes idosos e em grupos de risco em suas lojas de todo o país, tornando-se a primeira grande rede do varejo a adotar a medida. O Extra viria a implementar a mesma medida nas semanas seguintes.
-As lojas tiveram sua configuração redesenhada. Receberam adesivos e placas de acrílico para sinalizar e reforçar o espaço necessário ao distanciamento social entre as pessoas (foram 8700 placas de acrílico instaladas em todas as lojas do país) além da instalação de dispositivos de álcool em gel (acionados por pedais) em todos os pontos de atendimento e em locais estratégicos.
-Pontos sociais das lojas, como os Espaços Café, e a promoção de fornecedores com degustações de alimentos ou bebidas, foram todos suspensos – os espaços forem reaproveitados como locais de vendas de produtos sazonais ou especiais.
-Obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial foi implantada nas lojas a partir do final de abril. E quando a medida se tornou obrigatória, materiais de comunicação visual reforçaram e esclareceram a medida e unidades descartáveis foram adquiridas pelas redes para serem distribuídas a clientes.
-Para manter uma distância segura entre as pessoas, as lojas adotaram o controle de acesso para limitar a quantidade de consumidores dentro de uma mesma unidade – colaboradores foram designados especificamente para esta função, realizando a checagem de clientes nos espaços internos e externos, e também auxiliando que as pessoas em eventuais filas do lado de fora mantivessem a distância necessária entre todos.
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