Grandes empresas de alimentos estão adotando um modelo tradicional do varejo para ampliar as vendas: os shopping centers on-line ou “markeplaces”. A Unilever investiu na criação do shopping próprio, onde são vendidos produtos de sua marca e as de concorrentes.
A Unilever mantinha, desde 2015, a plataforma compraunilever.com.br, que ajuda distribuidores nas vendas para o pequeno varejo e é usada por 250 mil estabelecimentos no país. Há três anos, a fabricante criou o “marketplace” Meu Mercado em Casa, que permite ao pequeno varejista montar uma loja virtual e vender produtos de todas as marcas, inclusive de concorrentes da Unilever.
“[O shopping on-line] foi construído para ser um complemento de vendas, mas ganhou relevância durante a pandemia. Conseguimos antecipar em três anos a meta de vendas e de usuários por causa do cenário atual”, disse Julio Campos, vice-presidente de vendas da Unilever.
O “marketplace” dobrou em número de lojas desde o início da pandemia, em meados de março, para 800 empresas cadastradas, de acordo com o executivo. O número de usuários no “marketplace” cresceu 1.000%, para 500 mil usuários por mês. As vendas aumentaram 400% em relação ao que era registrado antes da pandemia, segundo a Unilever.
Em média, os consumidores adquirem 26 itens por compra e gastam seis vezes mais em comparação com as lojas físicas. Entre os itens mais vendidos estão produtos de limpeza, como detergentes, e alimentos para cozinhar em casa, como amido de milho, preparo para mingau e molho de tomate.
Com informações do portal Valor Econômico
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