Governo de Minas reduz etapas do programa Minas Consciente. Até então, havia quatro fases no plano para reabertura gradual da economia, mas agora serão apenas três etapas. Além disto, a análise sobre o avanço ou retrocesso das atividades passará a ser feita por microrregiões, atendendo à reivindicação feita pelos gestores municipais.
Os detalhes sobre a nova versão do plano Minas Consciente foram apresentados pelo governador Romeu Zema e o secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em pronunciamento nas redes sociais, na tarde desta quarta-feira (29). As novas regras e protocolos entram em vigor a partir de 1 de agosto.
Dentro dos novos critérios do Minas Consciente, a primeira etapa e mais restritiva do plano (vermelha) continua prevendo apenas o funcionamento de serviços essenciais, com bares e restaurantes atendendo somente com delivery ou retirada de pedidos em estilo drive thru.
Já a partir da segunda fase (amarela), podem funcionar uma lista maior de atividades, como autoescolas, lojas, hotéis, papelarias e salões de beleza. Os bares e restaurantes também já ficam liberados para voltar a permitir a entrada de clientes para consumo no local, mas seguindo critérios sanitários.
A versão antiga do Minas Consciente só autorizava a abertura para consumo nos estabelecimentos de alimentação após a pandemia
Na última etapa do plano de reabertura (verde), foram incluídas atividades que, até então, não tinham previsão de retorno, como as academias.
Além da reestruturação das etapas, o secretário estadual de Saúde adiantou que as cidades com até 30 mil habitantes também terão mais flexibilidade. Segundo ele, os municípios serão enquadrados automaticamente na segunda fase do programa, se apresentarem taxa de incidência de Covid-19 inferior a 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Outra mudança anunciada pelo secretário foi quanto análise para determinar o avanço ou retrocesso no plano de reabertura. Ao invés de avaliar indicadores por macrorregiões, a equipe técnica do Estado passará a considerar as microrregiões que engloba um número menor de cidades. A proposta é para ter um diagnóstico mais compatível com a realidade local de cada município.
Saiba como ficou:
Onda Vermelha: apenas serviços essenciais (sendo bares e restaurantes com delivery e retirada);
Onda Amarela: reúne todas as atividades que antes estavam nas antigas ondas branca, amarela e vermelha (autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas, hotéis, papelarias, lojas de roupa, salões de beleza e lojas de departamento, lojas de joias e bijuterias, informática, design e decoração);
Onda Verde: inclui as atividades que, até agora, não tinham previsão de retorno (como academias)
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