A 42ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre e-commerce do país elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen – em parceria com a Elo, mostra que o e-commerce brasileiro ainda é bastante dependente dos marketplaces. De acordo com a pesquisa, os varejistas destas plataformas têm participação de 78% no faturamento total do mercado. O crescimento do setor com a pandemia é perceptível nos números: R$ 30 bilhões do faturamento dos seis primeiros meses de 2020 são de lojas que praticam marketplaces, uma expansão de 56% sobre o mesmo período de 2019.
É curioso que a pesquisa mostra que apesar do grande faturamento dos marketplaces, 32% dos consumidores ainda não sabem o que significa a palavra marketplace.
Houve ainda um crescimento de 61% no faturamento das operações dos Bricks and Clicks (modelo de negócio que atua tanto em loja online quanto em loja física) nos primeiros seis meses deste ano, com 73,1% de importância no total das vendas online no país. Nas operações deste tipo de loja, foram 57 milhões de pedidos (+54% frente 2019) e ticket médio de R$ 495 (+4%).
Já os chamado Pure Players (modelo de negócio exclusivamente online) cresceram 26% em vendas, com R$ 9 bilhões de faturamento. Foram 26 milhões de compras por esse meio, com desembolso médio de R$ 335, alta de 15% e 9%, respectivamente. O montante de vendas dos Fabricantes.com (loja virtual do fabricante) apresentou recuo de 8%, com total de R$ 1,4 bilhão, apesar do número de pedidos ter aumentado 42% (6 milhões de pedidos no total). O valor médio nas compras feitas nessa frente foi de R$ 213, queda de 35% na comparação com 2019.
Com informações o Portal E-commerce Brasil
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