O Magalu, a principal plataforma omnichannel de compras e vendas do Brasil, anuncia a aquisição da startup de delivery de comida AiQFome, com sede na cidade paranaense de Maringá. A compra da AiQFome tem como principal objetivo fortalecer o ecossistema digital do Magalu e seu superapp. Com cobertura nacional, o AiQFome está presente em 350 cidades, localizadas por 21 estados. A plataforma tem mais de 2 milhões de clientes cadastrados e recebe milhões de pedidos por ano, preparados por 17 000 restaurantes parceiros.
A AiQFome movimenta mais de 700 milhões de reais por ano. A plataforma tem crescido de forma exponencial, com resultados positivos e geração de caixa. "Esse é mais um movimento cirúrgico do Magalu para desenvolver seu ecossistema de negócios e fortalecer seu superapp", diz Roberto Bellissimo, CFO da companhia. "Com a aquisição trazemos para dentro da empresa competências que ainda não possuímos."
O AiQFome será integrado ao superapp do Magalu, que já conta com uma carteira digital, o MagaluPay, e os e-commerces de Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual. Com a aquisição, o AiQFome poderá ganhar escala, beneficiando-se, por exemplo, da força do LuizaLabs, laboratório de inovação que já conta com 1 300 desenvolvedores. A operação de aumento de escala deverá reproduzir o que já ocorreu com outras startups compradas pelo Magalu, como a Logbee, de tecnologia logística. Em maio de 2018, quando foi adquirida, a Logbee atuava apenas na cidade de São Paulo. Hoje, está presente em centenas de municípios.
O Magalu também prestará serviço aos restaurantes cadastrados no AiQFome, que, a partir de agora, terão acesso ao Magalu Pagamentos, ao Magalu Entregas e a todos os outros serviços do Magalu as a Service.
Recentemente, o Magalu adquiriu as startups Hubsales e Stoq, a plataforma de mídia da Inloco e o site de notícias de tecnologia Canaltech. A realização desses negócios -- todos integrados à estratégia de formação de um ecossistema digital -- estava prevista desde o follow-on realizado pela companhia em novembro do ano passado, quando foram levantados 4,2 bilhões de reais para suportar metas de crescimento exponencial.
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