A JBS lançou nessa quarta-feira, 23, o programa Juntos Pela Amazônia, um conjunto de iniciativas com visão de longo prazo que visam aumentar a conservação e o desenvolvimento do bioma, engajando o setor e propondo ações para além da cadeia de valor da Companhia.
O programa integra a prioridade Mudanças Climáticas, do plano de metas globais de sustentabilidade da Companhia, apresentado em 2019. Os pilares fundamentais do Juntos Pela Amazônia são: (i) desenvolvimento da cadeia de valor; (ii) conservação e recuperação de florestas; (iii) apoio às comunidades; e (iv) desenvolvimento científico e tecnológico.
O primeiro pilar é composto por três principais iniciativas. A primeira delas é a Plataforma Verde JBS, uma plataforma blockchain que vai permitir que a Companhia inclua em sua base de monitoramento os fornecedores de seus fornecedores de bovinos até 2025.
A segunda iniciativa é o compartilhamento da tecnologia de monitoramento de fornecedores da empresa e da política de compra responsável com sua cadeia de valor, o que inclui toda a indústria de alimentos, desde pecuaristas, agricultores a instituições financeiras e do agronegócio. A terceira iniciativa será o apoio ambiental, agropecuário e jurídico aos fornecedores.
Os outros três pilares serão alcançados por meio da atuação do Fundo JBS Pela Amazônia para financiar ações e projetos para o desenvolvimento sustentável no bioma. A Companhia vai aportar R$ 250 milhões, nos primeiros cinco anos, podendo chegar a R$ 500 milhões até 2030.
“Estamos reafirmando publicamente o nosso compromisso com a sustentabilidade da Amazônia. Esperamos promover um avanço em escala não apenas em direção ao combate ao desmatamento, mas também à promoção da bioeconomia, agricultura sustentável e desenvolvimento social”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Desenvolvimento da cadeia de valor
Atualmente, a Política de Compra Responsável de Matéria-Prima da JBS já monitora diariamente 100% dos fornecedores de bovinos da Companhia segundo critérios rígidos de sustentabilidade, com tolerância zero para o desmatamento, invasão de áreas protegidas como terras indígenas ou unidades de conservação ambiental, trabalho análogo à escravidão, ou uso de áreas embargadas pelo Ibama. Essa análise é feita online e diariamente, e abrange mais de 50 mil fazendas fornecedoras.
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