Combate às fraudes eletrônicas no varejo requer mais acompanhamento, tecnologia e pessoas preparadas
15/10/2020 às 18:37

Tema complexo e de soluções necessárias e urgentes, as fraudes eletrônicas no varejo foram debatidas em live apresentada pela AMIS nesta quinta-feira, 15. Os debatedores foram o gerente nacional da Linear Sistemas, Luís Resende; o diretor de gestão do Cordeiro Supermercados, Carlos Cordeiro, e o CEO da Concilia Soluções, Marcos Tadeu. A moderadora foi a gerente de Desenvolvimento Profissional, Comunicação e Marketing da AMIS, Simone Guedes. 

Diretor de uma rede com 10 lojas de supermercados e de atacarejos na região Central e Norte de Minas, Carlos, do Cordeiro Supermercados lembrou que, com a pandemia, os supermercados ficaram muito em evidência, porque outros vários setores estavam fechados. Com isso, foi preciso ainda mais atenção sobre fraudes no segmento.

Ele alertou, por exemplo, sobre a ocorrência de fraudes que começam com um simples telefonema para a loja. “A atenção que tem que ter é a seguinte: sempre que alguém ligar e pedir para falar sobre cadastro, anote o número de telefone dele e passe para o setor de cadastro, para pessoas do TI. Isso evita muita fraude”, recomenda.

Para Luís Resende, da Linear Sistemas, os cuidados na hora do pedido também ajudam a evitar perdas. Ele lembra que deve ser feito no sistema, caso contrário, a empresa não tem como controlar o que pediu e, logo, não tem como saber o que vai receber. “É um ralo de dinheiro ir embora a partir do momento em que não se controla isso”, alerta.

O Marcos Tadeu CEO da Concilia Soluções, empresa de meios de pagamento com oito anos de mercado, afirma que as fraudes nos meios de pagamento têm aprimorado cada vez mais na medida em que as soluções vêm ocorrendo. “As fraudes estão mais refinadas” observa.

Outro tema debatido e que tem crescido muito no segmento supermercadista é o e-commerce. Este é um canal em que ocorre muita fraude com os cartões. Com as compras feitas a distância, os cancelamentos aumentam muito.  “Isso ligou o alerta das empresas de cartão”, afirma Tadeu. “Quando a gente fala de fraudes mais elaboradas, é preciso pessoal especializado”.

O que fica claro, além de estratégias individuais de cada empresa é que a tecnologia tem de fazer parte dos processos para evitar fraudes no varejo. “Pessoas não conseguem ver isso, é preciso tecnologia”, lembra Resende, da Linear.

Carlos Cordeiro, no entanto, ressalta o papel da tecnologia, mas lembra que é preciso ter as pessoas certas e treinadas para evitar fraudes. “Tudo só vai funcionar se tiver gente.   Uma equipe engajada, capacitada e ciente do seu papel. Nenhum recurso será capaz de ser maior do que a capacidade que as pessoas têm de fazer com que ele funcione”, afirma.

 “Degustação”

Ao final da apresentação, Tadeu, da Concilia, disse que “como parceiro da AMIS” vai oferecer “de 30 a 40 dias” de degustação dos serviços da empresa para os associados da AMIS que estavam assistindo à live e que se interessem pelo produto.

 

Para mais informações sobre conveniados com a AMIS, como Concilia e Linear: relacionamento@amis.org.br

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