Pão de Açúcar fecha parceria com foodtech para comercialização venda de produtos à base de proteína vegetal
27/10/2020 às 08:13

Para chegar ao consumidor e conquistar paladares com alternativas vegetais à carne, a foodtech The New Butcher aposta no varejo. Nessa estratégia, a companhia tem o Pão de Açúcar como parceiro para ganhar capilaridade no mercado nacional. Recentemente, a empresa fechou acordo com a rede varejista para ser o ponto de venda também do seu mais recente lançamento, o salmão à base de proteína de ervilha, o New Fish.

Segundo o cofundador e CEO da The New Butchers, Bruno Fonseca, a escolha pelo salmão levou em conta o preço do produto, sugerido em R$ 24,90, (a embalagem com 180g). “Antecipamos também pela inovação, já que é o único no Brasil, porém também queremos mostrar que não é um produto caro. Ainda assim, precisamos de escala e dos incentivos que a indústria animal tem”, diz Bruno. Os próximos lançamentos, adiantou o CEO, devem ser na linha de suínos e de frutos do mar.

A varejista já comercializa os outros produtos da startup – The New Chicken 2.0, The New Chicken Burger, e o The New Burger. Os chamados plant based são produtos à base de proteína vegetal (a ervilha tem ocupado o lugar da soja como matéria prima mais comum) mas que mimetizam a aparência, o sabor e a textura de um produto de origem animal, como carnes e lácteos.

A aposta da The New Butcher no segmento plant based é alta. Em dezembro, a foodtech vai iniciar as operações em nova fábrica com capacidade produtiva de 80 toneladas por mês. Sem dar muitos detalhes, a empresa adiantou que até o fim de 2020 deve promover também uma primeira rodada Série A. As primeiras pesquisas da foodtech foram financiadas por um investimento anjo, em 2018.

E já que a proposta é democratizar o consumo e dar opções ao consumidor, o objetivo é ganhar escala para reduzir o preço final e, com isso, ganhar ainda mais mercado. “É a chave do custo-benefício do produto. Quanto mais produzir, melhor a percepção de preço, não queremos que o plant based seja visto como categoria cara”, explica André. Outro caminho será trabalhar com a divulgação do produto nas redes sociais. “É um mercado que fala muito bem com redes sociais, e os influenciadores ajudam a escalonar as informações”.

Fonnte: Época 

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