Dia dos Namorados é esperado com otimismo
06/06/2018 às 10:43

O Dia dos Namorados é aguardado com otimismo pelos empresários belo-horizontinos. No entanto, a paralisação nacional dos caminhoneiros pode impactar nos resultados esperados para as vendas na data comemorativa. Levantamento divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizado antes da greve, apontou que 57,5% dos entrevistados estão otimistas. O percentual é menor do que o do ano passado, quando alcançou a marca de 65%, devido principalmente à proximidade da Copa do Mundo neste ano.

Os lojistas mais confiantes são dos segmentos de vestuário, calçados, bijuterias e joias, produtos tradicionais para a data comemorativa. A estimativa, segundo a pesquisa, é de que seja registrado um aumento de 2,3% nas vendas do mês de junho, em relação ao mesmo período de 2017 e que R$ 2,09 bilhões sejam injetados na economia da Capital.  

A expectativa positiva pode ser atribuída à melhora do cenário macroeconômico, na avaliação do vice-presidente da CDL/BH, Marco Antônio Gaspar. No entanto, ele ressaltou que o otimismo provavelmente seria menor caso o levantamento tivesse sido realizado após a greve dos caminhoneiros, uma vez que a confiança do consumidor pode ficar abalada. Além disso, o abastecimento de algumas lojas pode ser prejudicado.

“Os lojistas podem não ter recebido toda a mercadoria prevista para a data e o clima de compras fica retraído, o consumidor fica mais inseguro com o ambiente. A greve terminou antes e não deve atrapalhar muito, porém deve ter reflexos porque o abastecimento geral da cidade ainda não se normalizou totalmente. Então, as lojas que não se programaram devem enfrentar problemas”, explicou Gaspar.


Tíquete médio 

 Os lojistas de Belo Horizonte esperam que os consumidores gastem mais com os presentes no Dia dos Namorados deste ano. O tíquete médio esperado é de R$ 141,05, valor 5,95% maior em relação a 2017, quando era de R$ 133,13. Entre os comerciantes entrevistados, 38,2% preveem que o consumidor deve gastar entre R$ 50 e R$ 100. Os empresários das regionais Centro-Sul (R$ 196,11), Pampulha (R$ 193,75) e Nordeste (R$ 165,94) são os que esperam maiores valores para o tíquete médio.

O valor desembolsado pelo consumidor pode variar conforme o tipo de presente escolhido. Segundo os empresários, quem presentear com joias e bijuterias vai desembolsar o maior valor (R$ 210,78), enquanto o custo com roupas deve girar em torno de R$ 151,21 e com os calçados deve ser, em média, de R$ 142,03.

Sobre as formas de pagamento, 67,1% dos lojistas apostam que as compras parceladas no cartão de crédito serão a maioria, seguida pelo pagamento à vista no cartão de crédito (15,0%), cartão de débito (13,4%) e parcelado no carnê/crediário (1,6%). “Essa é uma expectativa dos empresários. No entanto, geralmente a pesquisa com os consumidores mostra que eles preferem mercadorias com preços mais baixos e negociam o pagamento à vista”, afirmou Gaspar.

Divulgação

Para tentar alavancar as vendas na data comemorativa, a divulgação dos produtos é a principal estratégia citada por 32,3% dos comerciantes. O meio mais utilizado para isso, segundo 59,4% dos lojistas, serão as redes sociais, uma vez que essa tem sido a forma mais eficiente para expor os itens e chegar até os consumidores.

A decoração da loja (30,3%), o atendimento qualificado (15,0%) e as promoções/liquidações (12,5%) também estão entre as estratégias que serão utilizadas pelos empresários para aquecer as vendas na data.

“Canais como Whatsapp, Facebook e Instagram podem ser usados com menor custo e têm um alcance interessante, por isso são os mais utilizados”, comentou o vice-presidente da CDL/BH.

(Fonte: Diário do Comércio)

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