A Pesquisa Indicadores Industriais (Index), divulgada nesta segunda-feira (10) pela FIEMG, registrou elevação de 2,8% no faturamento da indústria geral (indústria de transformação + indústria extrativa) em março, ante fevereiro. O resultado positivo, o quinto seguido, foi puxado pelas expansões nos dois segmentos da indústria. O emprego também avançou, e marcou a oitava elevação consecutiva.
Em contrapartida, as horas trabalhadas na produção voltaram a cair, após quatro meses seguidos de aumento. A massa salarial também recuou, em razão dos pagamentos, em fevereiro, de participações nos lucros e resultados em diversas empresas. A utilização da capacidade instalada registrou queda, influenciada pelo decréscimo na indústria de transformação.
No primeiro trimestre, o faturamento, as horas trabalhadas na produção e a utilização da capacidade instalada cresceram frente ao igual trimestre de 2020. Contudo, os indicadores referentes ao mercado de trabalho apresentaram decréscimos no período. Nos próximos meses, a reedição de programas governamentais, como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, a evolução da vacinação contra a Covid-19 e a reabertura gradual da economia devem favorecer a retomada da atividade econômica.
Entretanto, o elevado grau de endividamento do governo e o atraso na aprovação de reformas
estruturais fundamentais para a indústria deverão contribuir para a manutenção do clima de incertezas no país, afetando negativamente a recuperação da economia.
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