Nos primeiros cinco meses deste ano, a demanda dos consumidores nos supermercados mineiros cresceu 1,31% na comparação com igual período de 2022. Esse é resultado do Índice de Consumo dos Lares Mineiros, pesquisa mensal da Associação Mineira de Supermercados (AMIS), com empresas supermercadistas de todos os portes e em todo o estado.
Em maio deste ano, mês de referência da pesquisa, sobre maio de 2022, houve crescimento de 3,70%. O índice, já deflacionado pelo IPCA/IBGE aponta ainda ligeira queda de 0,56% sobre abril.
O Presidente Executivo da AMIS, Antônio Claret Nametala, analisa o desempenho do consumo no setor nesse período - de janeiro a maio. Segundo ele, a retração na comparação de maio com abril é normal, porque o mês anterior apresentou uma base mais forte (+1,97) motivada pela Semana Santa/Páscoa. “Isso, já sobre um crescimento de 7,97% em março, que teve o melhor desempenho nesses cinco meses”, aponta.
Na avaliação do executivo, alguns fatores contribuíram de forma mais evidente para a manutenção do consumo. Claret aponta a redução da taxa de desemprego, as políticas de transferência de renda, além do aumento real do salário mínimo. “É importante mencionar que a parcela da população atendida por esses programas de transferência de renda e a que recebe salário mínimo destinam a maior parte desses recursos para o consumo no lar, na aquisição de alimentos e demais itens de primeira necessidade”, analisa.
O Presidente Executivo da AMIS aponta ainda a influência dos números do ano passado sobre o crescimento de janeiro a maio. "É importante ressaltar que esse resultado acumulado (+1,31%) se deu sobre uma forte base do ano passado, que foi de 7,64%,” explica.
Regiões
A região central foi a que apresentou maior crescimento da demanda no acumulado do ano, com 5,45%. Foi também a única a apresentar resultado positivo em maio sobre abril (0,87%). Na sequência, o Triângulo e Alto Paranaíba registrou o segundo maior crescimento, com 4,36%. São regiões que sempre se destacam no setor de forma geral, pela pujança das suas economias, sobretudo na capacidade de geração de emprego e renda.
Material completo no anexo abaixo
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