Embora a preferência dos consumidores na hora de resgatar pontos nos programas de fidelidade continue sendo a aquisição de passagens aéreas, na hora de acumulá-los a maioria dos clientes faz isso ao realizar compras no varejo, utilizar serviços e consumir produtos bancários. Isso é o que mostra a pesquisa mais recente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf).
De acordo com pesquisa da entidade, levando em consideração números de seis de suas oito associadas (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul), no primeiro trimestre deste ano 74,4% dos pontos e milhas utilizados no período foram utilizados em bilhetes aéreos enquanto 25,6% se destinaram à aquisição de produtos. Em relação ao acúmulo, porém, apenas 10,7% tiveram origem na compra de passagens, enquanto 89,3% vieram de principalmente de compras e da utilização de cartões de crédito.
A pesquisa também mostrou os destinos mais procurados para o resgate de pontos. No exterior, os preferidos são as cidades de Orlando, Miami e Santiago. Entre os destinos nacionais estão na frente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Ainda de acordo com a Abemf, entre janeiro e março as empresas emitiram 69,5 bilhões de pontos e milhas, o que mostra um avanço de 21,3% em relação a igual período do ano passado. No que diz respeito a resgates, foram 59,8 bilhões, número 21,5% superior ao de 2017. No mesmo período, a conversão dos pontos, que é a relação entre a quantidade acumulada e a resgatada, ficou em 86%, a maior taxa desde abril de 2016.
Para o presidente da Abemf, Roberto Chade, números como esses mostram que o setor vem crescendo e está mais maduro, mas pode avançar mais. "Nos Estados Unidos, em média, cada consumidor participa de 13 programas. Não temos números oficiais no Brasil, mas estimamos cada usuário ativo tenha no máximo dois. Isso revela que temos bastante espaço para crescer", afirma Chade.
(Fonte: Valor Econômico)
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