A rede Supermercados Paranaíba é formada por 16 lojas na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, e nos municípios de Confins, Lagoa Santa, Matozinhos, Santa Luzia e Ribeirão das Neves, todos na parte Norte da Região Metropolitana da Capital. As unidades têm perfil médio de oito checkouts e faturaram um total de R$ 204 milhões em 2017, ano em que abriu quatro unidades com um crescimento de 27%. A maior loja está localizada no bairro Maria Helena, em Venda Nova e o centro de distribuição (CD) fica em Vespasiano.
A última novidade e também mais recente investimento da empresa foi o desenvolvimento de um aplicativo para vendas pela internet lançado em abril de 2018. Pelo novo canal de compras, o cliente acessa a loja online, faz os pedidos e a empresa entrega com horário marcado. Os bairros atendidos podem ser consultados no próprio aplicativo, com a inserção do endereço do cliente.
Outra aposta é a comercialização de marcas próprias com um mix amplo composto de azeitona, feijão, café, batata palha, pão de queijo, sorvetes e biscoito de polvilho. Uma linha de produtos que já representa a média de 10,5% do faturamento da rede. Nesse portfólio de itens com a marca Paranaíba está também a pizza que é fabricada pela Nobre Congelados, indústria pertencente aos proprietários da rede.
Competição
Num mercado em que estão presentes as maiores redes do Estado, a região Metropolitana de Belo Horizonte, a concorrência não é motivo de preocupação para o sócio-diretor da rede, Sebastião José Barbosa da Silva. Pelo contrário, ele avalia que hoje a concorrência está mais fácil, porque as principais dificuldades que atingem o setor afetam igualmente todas as empresas. “A concorrência sempre existiu, eu acho que hoje está mais fácil do que antigamente, porque naquela época a concorrência era muito desleal” revela.
Silva lembra que a estabilização da inflação a partir de 1994 também contribuiu com o crescimento não só da empresa, mas de todo o setor. E quem estava diariamente em dois ramos que sentiam mais de perto o impacto inflacionário, os bancos e os supermercados, conhecia bem o peso da hiperinflação.
História
Os 35 anos da empresa a serem completados em novembro próximo vêm de uma ideia que começou a germinar no final dos anos 1970. Nascido em Arapuá, no Alto Paranaíba mineiro, Sebastião José Barbosa da Silva cresceu em Carmo do Paranaíba, para onde a família se mudou em 1966 para dar condições de estudar aos 11 filhos. Essa era vontade do pai, que dizia sempre: “o conhecimento ninguém rouba”.
Logo o trabalho passou a fazer parte do dia a dia de Sebastião, que aos 12 anos, além de estudar, já trabalhava numa marcenaria juntamente com um irmão. Em 1977, veio mais uma mudança na vida do estudante. Por indicação do colégio, ele foi convidado a trabalhar no Banco Real, hoje pertencente ao Santander, onde iniciou longa carreira.
Terminado o segundo grau, hoje ensino médio, ficaria mais difícil continuar os estudos em Carmo do Paranaíba, porque ali não havia ensino superior. Foi quando um grupo de oito colegas de sala que tinha concluído os estudos na cidade decidiu mudar para Belo Horizonte com o objetivo de fazer faculdade. Silva pediu transferência no banco e mudou-se para a capital em março de 1979, onde fez o curso de Ciências Contábeis.
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