No primeiro quadrimestre de 2025, o consumo nos supermercados mineiros registrou aumento de 2,96% em relação ao mesmo período de 2024. Já na comparação de abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, a demanda foi 8,85% maior nas lojas do setor.
Os números são do Índice de Consumo dos Lares Mineiros, de abril, pesquisa mensal da Associação Mineira de Supermercados (AMIS), com empresas de todo o estado. O Índice de Consumo, já deflacionado pelo IPCA/IBGE, mostrou ainda que houve aumento na demanda de 1,33% em abril sobre março deste ano.
O Presidente Executivo da AMIS, Antônio Claret Nametala, aponta dois destaques principais na pesquisa. “É importante observar que em abril tivemos a ocorrência da Semana Santa/Páscoa, uma sazonalidade relevante para o setor; mas ela não impulsionou tanto o crescimento sobre março (+1,33%). E por que isso ocorreu? Porque em março, por motivo do calendário, já havíamos registrado um crescimento expressivo, ocasionando, assim, uma base elevada de comparação(9,36%)”, explica Claret.
Mas, ressalta o Presidente Executivo da AMIS, sobre o mesmo mês de 2024, a sazonalidade exerceu grande influência no Índice de Consumo. “No ano passado, a Semana Santa ocorreu em março (de 24 a 31). Quando comparamos abril deste ano (com a incidência dessa sazonalidade), com abril de 2024, verificamos um desempenho atípico, com o aumento na demanda de 8,85%”, detalha Claret.
O Presidente Executivo da AMIS analisa também que o crescimento acumulado no quadrimestre, de 2,96%, sinaliza que o setor tem atendido de forma satisfatória a demanda do consumidor no dia a dia das lojas. Para Claret, a procura maior reflete também o desempenho da economia do estado. “Os índices de emprego no estado têm sido acima da média nacional e essa garantia do emprego assegura ao consumidor maior propensão a ter um carrinho de compras mais cheio e com mais variedade de produtos para a família”, avaliaClaret.
Variação regional
A variação por regiõesapresentou como principais destaques o Rio Doce e Jequitinhonha/Mucuri com o maior desempenho, de 1,59%, e a Zona da Mata com retração de -1,05%. “Mais um ponto importante da pesquisa é que se verificou a reação positiva de regiões que vinham com crescimento menor, como a Rio Doce e Jequitinhonha/Mucurie a Norte e Noroeste. Por outro lado, a Zona da Mata e o Triângulo/Alto Paranaíba tiveram desempenho menor, o que se explica pela base alta de comparação. Mas estasregiões sempre puxam os resultados para cima, portanto, é uma retração que não nos preocupa”, analisa Claret.
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