Supremo quer alcançar o faturamento de R$ 1 bilhão
27/11/2018 às 10:07

Grupo Supremo Carnes, com sede em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pretende alcançar R$ 1 bilhão de faturamento em 2019. Caso a projeção se conforme, representará 25% de incremento nos resultados da empresa de um exercício para outro, uma vez que a empresa deve encerrar 2018 com faturamento de cerca de R$ 800 milhões, cifras semelhantes às observadas no ano passado.

A informação é do presidente do grupo, Luiz Carlos da Silva. A aposta, segundo ele, está ancorada em algumas estratégias a serem adotadas pelo Supremo, entre as quais, está o investimento de R$ 60 milhões nos próximos dois anos, que permitirá aumentar a capacidade de abate do frigorífico em mais de 50% até 2020.

“Estamos modernizando nossas plantas localizadas no interior, sob investimentos de R$ 60 milhões a serem realizados no prazo de dois anos. Esta é uma das principais medidas que vai alavancar e sustentar os crescimentos previstos para 2019 e 2020. Para se ter uma ideia, com o investimento, nossa capacidade de abate que hoje é de mil animais ao dia passará para algo em torno de 1.500 a 1.600 diariamente”, explicou.

O Grupo Supremo possui quatro plantas em operação, todas no Estado, e a intenção é aprimorar e modernizar a estrutura das unidades. Na unidade de Ibirité, matriz da empresa, já são feitos o abate e a desossa da carne. Na unidade de Carlos Chagas, no Vale do Mucuri, o aporte será na modernização e aprimoramento dos sistemas de abate e desossa.

Já nas unidades de Abaeté, na região Central, e Campo Belo, no Centro-Oeste, além do abate, que já é feito, será instalado o sistema para a desossa da carne, o que é fundamental para o crescimento da produção.

Ainda conforme o presidente, o aporte possibilitará também a expansão e o fortalecimento da marca nos mercados nacional – principalmente em Minas Gerais – e internacional. Atualmente, 70% da produção do frigorífico é destinada ao mercado nacional e 30% exportada para cerca de 30 países.

No Brasil, Minas fica com quase metade do mercado. “Queremos expandir essa participação ainda mais, atuando em regiões que ainda não estamos”, revelou. O plano de expansão vai permitir também o aumento na geração de emprego. O grupo que possui hoje 1.950 funcionários entre diretos e indiretos, verá ver este número saltar para cerca de 2500. Somente os empregos diretos atualmente chegam a 1.200.

Linhas nobres

 Outra estratégia que, conforme o presidente, já tem alavancado os resultados do Supremo é a qualidade das carnes. O grupo tem investido também em linhas nobres, como a carne de angus, produto de maior valor de mercado, principalmente devido à qualidade e ao manejo diferenciado.

“Lançamos a linha Black Angus há alguns meses e já estamos presentes nas principais redes de supermercado. Medidas como essas é que nos permitiram atravessar o ano de 2018, que não foi nada fácil para o Brasil, em virtude do consumo ainda retraído no mercado interno e da recuperação lenta da economia”, justificou o presidente do Grupo Supremo. (Fonte: Diário do Comércio)

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