O Grupo ABC inaugurou nessa quarta-feira (19) loja em Itajubá, no Sul de Minas. A unidade é do formato atacarejo  e possui amplo estacionamento, uma área expressiva para vendas, sortimento composto por mais de 11.000 itens e toda infraestrutura diferenciada para atender seus clientes.  Com a inauguração em Itajubá, a rede do grupo passa a contar com 40 lojas e tudo indica que em breve este número será ainda maior: em reportagem publicada pelo jornal O Tempo, nesta quinta-feira (20), o diretor comercial do Grupo, Thulio Fernandes Martins,  revelou que a empresa projeta a expansão para Belo Horizonte.

Filho do presidente do Grupo ABC, Valdemar Martins, e há 16 anos na companhia, Thulio mostra as 40 unidades entre supermercados, hipermercados compactos e atacarejos; 22 drogarias; quatro postos de combustíveis; uma empresa de cartão de crédito financeira, totalizando 5.800 funcionários. Agora, o Grupo ABC se prepara para uma nova expansão. Em 2019, oito lojas serão abertas, fazendo a abrangência da marca ABC passar de 23 para 31 municípios mineiros.

“Em 2019, vamos fechar com 48 lojas. Isso vai demandar um investimento de R$ 90 milhões para a abertura e construção desses pontos e equipamentos para essas novas lojas”, calcula o diretor comercial, que visitou a Sempre Editora.

Além de gerar mil novos empregos diretos em 2019, a expansão do Grupo ABC dará um incremento no faturamento. “Fechamos 2018 com faturamento de R$ 2 bilhões (alta de 10% em relação a 2017), e em 2019 a previsão é de mais 10%. O crescimento vai ser em função da abertura das oito novas lojas nos oito novos municípios em que estamos entrando”, conta.

No Triângulo Mineiro por exemplo, o ABC estará em Uberlândia e Uberaba. Pouso Alegre e Itajubá, no Sul de Minas, também receberão lojas, dentre outras cidades. Martins pretende ainda implantar em Uberlândia a quinta central de distribuição – duas delas estão em Divinópolis, uma em Contagem e uma em Pouso Alegre.

Belo Horizonte

O planejamento do Grupo ABC inclui a entrada no mercado da capital mineira no segundo semestre de 2019. “Já temos uma loja na Grande BH, que fica em Betim, com um atacarejo e um posto de gasolina. BH é uma cidade que já estudamos há algum tempo”, diz.

Para Martins, o desafio é grande, porque Belo Horizonte é um mercado extremamente competitivo, com excelentes operadores e grandes empresas. “Estamos entrando com o modelo atacarejo, que é uma loja de 4.000 m² a 5.000 m² de área de venda e vai poder atender o consumidor final, o revendedor, o transformador e a pessoa que tem seu próprio negócio, que compra da gente para revender”, conta.

Programa Gestor do Futuro

Para o Grupo ABC não parar de crescer, o diretor comercial Thúlio Martins conta que o desafio se ampara no desenvolvimento e na motivação das pessoas. “Nosso negócio tem máquina, tem equipamento, tem computadores, tem sistemas, mas nossa principal razão de existência são nossos funcionários e nossos clientes. É a relação humana que tem que ser a melhor possível”, explica.

Com esse foco, o Gestor do Futuro foi implantado para manter as pessoas na rede. “Temos uma característica de o funcionário entrar praticamente com o primeiro emprego. Ele entra sem conhecer o mercado de trabalho, então fazemos um trabalho com essa turma jovem. Já começa com 16 anos com o menor aprendiz, e ele vai crescendo, passando por várias áreas dentro do supermercado: açougue, padaria, linha de frente, mercearia etc.”, conta.

Se o funcionário atender as expectativas, será promovido a encarregado, subgerente até gerente de loja. Martins conta que o grupo tem vários funcionários com dez, 28, 30, 32 anos de trabalho.

(Fonte: Jornal O Tempo)