Pegando carona com o crescimento do mercado de produtos para alérgicos e intolerantes, o mercado de bebidas vegetais vem mudando no Brasil e no mundo. A categoria, que antes era restrita em bebidas à base de soja, ganhou nos últimos anos, novas versões produzidas com outras matérias-primas como arroz, amêndoas, nozes e aveia. Dados da consultoria Euromonitor Internacional revelam um crescimento de 51,5% do mercado de bebidas vegetais no país em 2018. Aqui entram bebidas elaboradas, principalmente, a partir de arroz, aveia, coco e amêndoas. Na contramão dessas matérias-primas, as vendas de bebidas à base de soja recuaram 19% quando comparadas ao ano passado.
Neste cenário, ganham destaque as bebidas que não contem soja em sua composição. Estas devem crescer de 5,6% para 10% sua participação no mercado em 2018. Em 2017, elas movimentaram R$ 36,1 milhões. Este ano, segundo estimativa da Euromonitor o valor deve quase sobrar, chegando a R$ 54,7 milhões, o que coloca o Brasil na 21ª posição no ranking mundial. As bebidas vegetais, exceto as que contem soja em sua composição, aumentaram a produção de 3 milhões de litros em 2017 para 4,4 milhões em 2018, um crescimento de 46,9%.
Crescendo à passos largos no País, as bebidas vegetais (ou leites vegetais como são classificados nos Estados Unidos), já representam quase 20% do mercado de leite estadunidense, movimentando aproximadamente US$ 2,5 bilhões por ano.
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