Os grupos varejistas mineiros SFA e Super Cidades escolheram o Nordeste do País para investir em uma nova marca supermercadista: a Rede Novo – Atacado e Varejo. Os gestores das empresas vão investir R$ 500 milhões, nos próximos quatro anos, na abertura de cerca de 20 lojas em diversas cidades no interior do Pernambuco. A expectativa é de que a primeira loja seja aberta até agosto e outras três ainda este ano. O empreendimento deve gerar 4,5 mil empregos.
O presidente da Rede Novo, Daniel Costa, explica que as duas empresas enxergaram potencial no mercado nordestino, principalmente em pequenas cidades, que são a especialidade dos negócios mineiros. Costa é proprietário da marca Super Cidades, que era detentora de três supermercados em Minas Gerais, mas que foram vendidos para outra rede.
Já a SFA tem atuação em diferentes áreas, como de construção civil, gestão de shopping centers, hotéis e loteamentos. O grupo foi constituído ocialmente em 2010, após a venda da rede mineira de supermercado Bretas para o Cencosud, consórcio empresarial multinacional chileno.
Atacarejo
De acordo com Costa, o perl dos empreendimentos da Rede Novo será de atacarejo. O mix contará com cerca de 10 mil itens de mercearia, além de setores como açougue, padaria e frios. Os estabelecimentos também contarão com serviço de correspondente bancário, além de um cartão próprio da rede. Cada loja terá 12 mil metros quadrados de área construída e 500 vagas de estacionamento.
“O principal diferencial será o nosso DNA para atendimento no interior. Essa é a nossa especialidade, então sabemos como o cliente gosta de ser tratado”, arfirma o presidente.
A primeira loja será aberta em agosto, no município de Carpina. As obras desta unidade e na de Vitória de Santo Antão já foram iniciadas. As outras operações serão inauguradas também em 2019 nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Arcoverde.
Setor
Um levantamento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), feito em parceria com a consultoria Nielsen, apontou que o setor atacadista teve crescimento de 0,8%, no ano passado, na comparação com 2017.
Apesar da alta discreta, chama a atenção a evolução dos estabelecimentos do chamado “atacarejo” – que reúnem características do atacado e do varejo. Para este ano, o otimismo é alto: 96% dos proprietários de estabelecimentos “atacarejo” apostam em alta do faturamento. (Fonte: Diário do Comércio)
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