Um dos principais desafios do varejo supermercadista é controlar, reduzir e prevenir perdas e prejuízos dos produtos nas lojas. Esses problemas podem ocorrer em diferentes etapas, desde falhas logísticas, furtos ou mercadorias com validade próxima do vencimento até rupturas de gôndola, resultando em impactos financeiros significativos.
De acordo com a pesquisa de Eficiência Operacional da ABRAS 2025, o índice médio de perdas no varejo supermercadista é de 1,89% do faturamento das empresas. Esse percentual pode variar de acordo com o porte das empresas, seu tipo de operação – supermercados de vizinhança, hipermercados, atacarejos, entre outros – e também com o grau de maturidade de processos a fim de mitigar as perdas operacionais.
A ABRAS também destaca que, ao comparar os números atuais com os de anos anteriores, e considerando o aumento da participação dos perecíveis no faturamento, o setor supermercadista tem avançado de forma significativa na redução de perdas. Ainda assim, há oportunidades de melhoria, especialmente no controle da quebra operacional.
IDENTIFICAR A ORIGEM
Compreender com precisão a origem do problema é essencial para saber qual a melhor estratégia a ser utilizada no combate e prevenção de perdas. Segundo Samuel Peixoto, Coordenador do Comitê de Eficiência Operacional da ABRAS, Presidente do Comitê de Perdas da AMIS e Diretor Administrativo da Rede Panelão Supermercados, as principais causas de perdas no varejo supermercadista estão relacionadas com falhas no processo de conferência para recebimento de mercadorias, furto interno, furto externo, avarias causadas na operação durante o processo de movimentação e armazenagem das mercadorias, perdas por validade vencida e erros no registro das vendas no PDV.
Samuel aponta que o índice de perdas no varejo alimentar é um tipo de indicador “quanto menor, melhor”. “As pesquisas no setor nos ajudam a criar um benchmarking para entender como está o resultado de uma Companhia frente ao setor, mas é preciso levar em consideração algumas características do negócio, tais como modelo de atuação e nível de serviço ofertado aos clientes, pois essas variáveis têm peso considerável no índice de perdas. Assim, a melhor prática é conhecer o índice de perda e avaliar o impacto que este causa no resultado geral da Companhia, de forma a enquadrá-lo em patamares que estejam dentro das expectativas do negócio”, explica.
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