É muito orgulho de pertencer! Ou mais do que isso: “É paixão!”. Esse é o sentimento da gerente de loja do Supermercado Via Bahia na unidade do bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, Rita de Cássia Gonçalves. Natural de Pitangui, na região Central do estado, ela veio para a Capital trabalhar. Passou por outros segmentos, mas foi no supermercado que se sentiu em casa. Ela entrou para o Via Bahia em 14 de setembro de 1991, ou seja, já se vão praticamente 34 anos na loja.

São muitos os exemplos de quem chegou ao setor ainda muito novo, foi aprendendo novas funções, passou a gostar e nunca mais saiu. “Hoje eu posso dizer que domino a área, e quando você domina você sai de casa não para trabalhar, mas fazer o que gosta”, afirma Cleisson Rodrigues de Araújo, que aos 20 anos de idade começou numa vaga para trabalho temporário, no final de 2016, no Major Supermercados, em Brasília de Minas, Norte do estado, rede com duas lojas na cidade e duas em Montes Claros.

“Eles gostaram do meu serviço e assim permaneci e estou aqui até hoje”, revela o gerente, de 29 anos, dois deles no cargo atual. “Eu posso dizer que passei por todos os setores da loja e aprendi a gostar, a amar mesmo. Você começa lá de baixo, organizando setores, no atendimento, melhora a comunicação. Eu mesmo tinha muita dificuldade de comunicação, era muito tímido, muito mesmo, e aprendi essa comunicação aqui dentro”.

Ronaldo Mariano hoje gerencia a unidade do Irmão Supermercado, em Inhapim, no Vale do Rio Doce, uma loja de 3.800 metros quadrados de área total e 1.400 de área de venda. Sob sua liderança, são 105 colaboradores. Hoje, aos 47 anos, ele começou aos 18 na empresa, que tem seis lojas e sede em Caratinga, na mesma região.

A primeira função é menos comum hoje: pesar alpiste, painço, açúcar, cereais. Era junho de ABRIL DE 2025 39 1996 e Mariano chegava ao seu primeiro emprego, indicado por um amigo em comum ao “Seu Mário” (Mário Éber, sócio do Irmão Supermercado, com o irmão Ary Soares). A loja era a do bairro Santo Antônio, em Caratinga, bem pequena, com 19 colaboradores, incluindo o recém-chegado. “A loja sempre deu oportunidades para o funcionário. Surgiu a oportunidade para eu virar conferente do depósito e eu quis aprender. Todas as coisas que me traziam eu quis aprender. Era conferente, organizador de depósito, depois tive vontade de aprender a fazer cartazes escritos à mão e virei cartazista da loja. Lembro que o seu Mário pagou um curso para mim”, recorda.

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