Revista Gôndola apresenta crescimento de vendas da categoria de biscoitos
18/08/2025 às 15:36

Boas notícias estão vindo dos fornos dos fabricantes de biscoitos e dos caixas do supermercado. As vendas computadas no primeiro quadrimestre do ano, se comparadas às do mesmo período de 2024, mostram que os consumidores continuam ativos em relação à categoria e o percentual geral (considerando todos os canais do setor) é de +1,5% de crescimento.

Isto indica que 2025 tem chances reais de superar as vendas totais do produto no ano passado ou, no mínimo, igualá-las. Será então mais um ano caminhando para a frente. As estatísticas foram divulgadas em relatório da Associação Brasileira das Indústria de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi).

O canal do setor supermercadista que mais se destaca nos números enviados para a redação de GÔNDOLA pela Abimapi é o de pequenas redes formadas por lojas supermercadistas de pequeno porte. Nele, as vendas cresceram +6,4% no primeiro quadrimestre. Em segundo lugar aparecem as redes supermercadistas de grande porte, com +4,7%.

Ainda desdobrando os números do relatório, os hipermercados venderam +4,1% mais de biscoito; as redes de médio porte contabilizaram +3,8%. Os atacarejos avançaram +2,8%.

VALOR AGREGADO

Na avaliação do Presidente Executivo da Abimapi, Cláudio Zanão, os números do primeiro quadrimestre mostraram uma evolução focada no valor agregado. “Os consumidores priorizam a qualidade e a experiência, mesmo que isso resulte em compras de menor volume. Essa tendência reflete um movimento já observado em diversas categorias do setor alimentício”, observa Zanão.

Ele ressalta também que um fator contínuo de atenção será a diversidade regional brasileira. “A indústria de biscoitos, particularmente os membros da Abimapi, têm desenvolvido estratégias e produtos que atendam aos paladares e particularidades de cada parte do Brasil, uma abordagem que tem sido bem-sucedida em manter a lealdade do consumidor”.

Zanão está otimista com relação ao avanço do uso da Inteligência Artificial (IA) no contexto mais amplo da indústria de alimentos, que despontaria como uma aliada estratégica. “A IA oferece capacidades como a previsão de comportamentos de consumo, o teste rápido de produtos, a otimização logística e a criação de soluções personalizadas e sustentáveis”.

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