Matéria da revista Gôndola traz dicas sobre gestão do uso de embalagens nas operações supermercadistas
25/07/2022 às 14:56

Custo é como unha: tem que cortar sempre – já diziam há muito tempo os três criadores da maior cervejaria do mundo. E certamente diz também quem tem supermercado e começa a acompanhar o quanto gasta com os mais variados tipos de embalagem presentes na operação.

Principalmente a loja de vizinhança, com amplas seções de produtos que exigem embalamento na própria loja ou nos centros de produção da rede, é uma grande consumidora de itens como filmes de PVC, bandejas de isopor, sacos plásticos, sacolas plásticas e muito mais.

E aparar essa unha, ou melhor, esse custo, é bom para o caixa e, principalmente, para o meio ambiente. Notadamente os plásticos e o isopor estão em destaque nas listas criadas por ambientalistas e autoridades da área como itens de forte impacto ecológico. “Estamos exatamente neste momento fazendo um levantamento completo de tudo que diz respeito a embalagens nas operações de nossa empresa”, revela Rogério Nascimento, sócio na rede Esquinão Supermercados, presente nas cidades de Tiradentes, São João del Rey, São Tiago, Barroso e Santa Cruz.

Ele é também vice-presidente regional da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) em Tiradentes e ressalta com rapidez a razão de terem decidido fazer esse estudo: “A disponibilidade dos tipos de embalagem só cresce, e de uns tempos para cá os preços também. Estava na hora de dar uma pausa para saber o que estamos usando e o que estamos gastando para poder avaliar e adotar ações.

Alerta

O sinal de alerta que soou no Esquinão tem feito barulho também em muitos outros supermercados de Minas que, informalmente, têm conversado com a equipe de GÔNDOLA sobre aumento nos custos operacionais das empresas nos últimos meses; sempre se lembram das embalagens nos mesmos termos que o Rogério, do Esquinão, ou seja, mais tipos para escolher e demandas que não existiam no passado agora aparecendo ou se consolidando em meio à alta geral dos preços de derivados de petróleo, como é o caso do plástico.

“Monitorar de perto o uso das embalagens, principalmente aquelas que são fundamentais e de grande utilização, faz diferença. Na verdade, é a mesma atitude que se precisa ter para qualquer outro insumo, mas nesse caso envolve também a possibilidade de contribuir para a ecologia”, reforça a importância do alerta o consultor Leonardo Marujo.

A matéria completa está na edição 308 da revista GÔNDOLA

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