Azeite na mesa e na panela
22/03/2023 às 16:35

O Brasil está entre os cinco maiores importadores de azeite de oliva do mundo e caminha para ser o número um, ou, pelo menos, o segundo em breve, informa o Conselho Olerícola Internacional, instituição que monitora o mercado mundial do produto. Em 2018, por exemplo, a importação foi de cerca de 62 mil toneladas. Em 2021, mesmo em meio à epidemia, alcançou algo em torno de 82 mil toneladas e 2022 deve ter fechado na faixa das 100 mil toneladas.

Como a produção nacional não chega a 1% do total consumido no País, os números da importação mostram como tem evoluído o consumo, que apesar do crescimento ainda não passa de 0,5 litro por habitante/ano, enquanto na Grécia é de 22 litros per capita e na Itália, 12 litros.

Isto demonstra que o potencial de crescimento do mercado nacional, seja para o produto importado, como para o nacional – pois a produção nacional é crescente –, poderá ocupar nos próximos anos um percentual mais representativo no mercado. O Rio Grande do Sul é o maior produtor, com 75% da produção nacional, seguido de Minas Gerais, com cerca de 20%.

Parceria

Na opinião de Gustavo de Rezende Jardim, especialista em marketing aplicado ao varejo, que também é consultor e instrutor da AMIS, desenvolver categorias envolve, dentre outros desafios, mudança de hábitos, o que não é simples e nem rápido. Por isso, ele diz que “é fundamental o desenvolvimento de uma parceria entre o varejo e a indústria para capturar todas as oportunidades possíveis”.

Na visão do especialista, a indústria, como responsável pelo desenvolvimento do produto, possui dados sobre os hábitos de consumo. Logo, “entender o comportamento do consumidor é o primeiro passo no desenvolvimento de uma estratégia para a uma categoria”, diz.

Nos últimos anos, muitos brasileiros adquiriram o hábito de utilizar o azeite não apenas em saladas, mas também no preparo das refeições que vão ao fogo. Na busca por uma alimentação mais saudável, alguns consumidores até trocaram o óleo de soja pelo produto que resulta de azeitonas. Mas, calma: até para utilizar o azeite é preciso ter um certo conhecimento. E aí é que está o pulo do gato.

 

* A reportagem completa você encontra na edição 315 da revista Gôndola.

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