REVISTA GÔNDOLA - EDIÇÃO 316

Há quem diga que no Norte de Minas o período de festas juninas, que tem no dia de São João o seu ícone, é um segundo Natal, reunindo famílias, amigos e comunidades. O mesmo diz quem opera supermercados no interior da Bahia, Pernambuco, Paraíba – na verdade, em todo o Nordeste brasileiro. Quem já vivenciou as duas situações, pode afirmar que no nosso Norte é forte mesmo. Embora ninguém consiga superar a intensidade de uma Caruaru, cidade pernambucana que se consagrou, com merecimento, como a dona do maior São João do mundo, disputando apertado com Campina Grande (Paraíba).

Mas se no Norte de Minas a vizinhança e proximidade cultural com o Nordeste traz toda essa influência e faz dali uma referência para as festas juninas mineiras, na verdade todas as regiões do Estado têm no período junino/julino um momento de sazonalidade que vale muito a pena prestar atenção. É a tradição das festividades que vem se somar ao período de temperaturas mais baixas do ano e pode agregar de 15% a 20% na receita.

Os institutos de meteorologia e de previsão do tempo estão inseguros em afirmar categoricamente se 2023 terá mais frio em Minas do que em 2022. Porém, considerando a média de 30 anos de dados (de 1999-2021) e todas as regiões do estado (o Sul de Minas é sempre mais frio), estão garantidas pelo INMET média mínima de 12,6 graus centígrados em junho e de 12,1 graus centígrados em julho. Para a média máxima, a temperatura ficará em torno de 23,7 graus nos dois meses em Minas Gerais.

Então, “bora” preparar a loja para o período. O primeiro passo é reunir todos os setores da empresa que podem estar envolvidos direta ou indiretamente com as ações desta sazonalidade na empresa e fazer um amplo balanço dos pontos positivos e negativos deles no ano passado. Principalmente o setor comercial precisa calibrar suas apostas e preparar o mais rápido possível suas encomendas, se é que ainda não fez isso.

* Reportagem completa na edição 316 da Revista Gôndola.