O consumo de café deve crescer 1,94% neste ano. Esta é a expectativa da Euromonitor, uma das principais agências de monitoramento de mercado de consumo em atuação no País. O otimismo é ainda maior em relação a 2024, com possíveis 4,1% sobre 2023. Os 0,73% registrados em 2022 frente a 2021 só ficaram assim acanhados, de acordo com a agência, por causa da elevação dos preços do produto em toda a sua cadeia: iniciou-se no campo, com o desequilíbrio da oferta causado por seca seguida de geadas no maior produtor mundial (o Brasil), passou pela indústria e aterrissou nas prateleiras do varejo.
De acordo com relatório apresentado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o reajuste acumulado no preço final do produto ao consumidor foi de 35,4%. Isto representa, comparativamente a outros itens da lista mensal de compras, um avanço de preço relevante, mesmo considerando que o leite subiu 20,7% no mesmo período e o feijão, 22,5%. Porém, o arroz ficou em 4,0% de alta; o óleo de soja em 1,0% e o açúcar retrocedeu, com -8,2%. No final das contas, a cesta básica subiu 9,1%.
*A reportagem completa está disponível na edição 316 da Revista Gôndola.
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