Venda de cerveja zero álcool deve ter alta de 24% no Brasil
07/06/2023 às 09:55
A cerveja sem teor alcoólico é considerada um dos nichos cervejeiros mais promissores do mercado brasileiro. Em 2022, superou a marca de 390 milhões de litros, um crescimento de 37% em comparação com o mesmo período de 2021 (284 milhões/litro). Os dados são da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV) e foram divulgados em meados de maio. De acordo com projeções da Euromonitor, as vendas de cervejas non/low (é como são conhecidas por quem trabalha no setor em vários mercados mundiais) devem ultrapassar o volume de 480 milhões de litros no Brasil em 2023, representando um crescimento de 24% em relação ao ano anterior. No mundo, as vendas da cerveja zero álcool superaram o volume de 6,5 bilhões de litros no último ano, e para 2023 a projeção de crescimento é de 5,7%. Para o Presidente Executivo do SINDICERV, Márcio Maciel, a participação desta categoria vem ganhando cada vez mais relevância. "No mundo, o segmento movimenta U$ 10 bilhões, com expectativa de crescer mais um terço nos próximos anos, segundo dados da Worldwide Beer Alliance (WBA). Esse desempenho está relacionado à crescente busca do consumidor por um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado e os investimentos do setor em inovação e oferta de novos produtos", explica o executivo. O Brasil é o terceiro maior produtor de cervejas de todos os tipos do mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos, e parece que adotou de vez a versão sem álcool nos últimos dez anos. A primeira com baixo teor alcóolico começou a ser produzida em 1991, mas foi a partir de 2011 que a categoria passou a contar com uma maior variedade de rótulos e ganhou o gosto do brasileiro.
 
A reportagem completa está na edição 317 da revista Gôndola. 
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