As belezas naturais e históricas da Serra Gaúcha continuam como sempre. A simpatia e a hospitalidade do povo sul--rio-grandense também. Mesmo com as fortes chuvas que atingiram regiões do estado, esta parte do Rio Grande do Sul continua normalmente com sua produção, com os atrativos turísticos intactos e tudo funcionando. As estradas, salvo um ou outro deslizamento de terra, já totalmente reparadas, não sofreram danos e estão com o tráfego normal. 

A chegada à região, para quem vai via aérea, se dá pelo aeroporto de Caxias do Sul, que sem o Salgado Filho, em Porto Alegre, vem atendendo parte da demanda. Dali, o viajante pode pegar táxi, veículo de aplicativo ou alugar um carro e desfrutar das belezas da Serra Gaúcha. No caso da press trip, para a qual GÔNDOLA foi convidada, a hospedagem foi cortesia do hotel Boulevard Convention & Plaza Hotel Vale dos Vinhedos; aliás, uma boa sugestão na região.   

Tanto a iniciativa privada quanto o poder público se esforçam para mostrar que a região está fora das áreas fortemente afetadas pelas chuvas. O secretário municipal de Turismo de Bento Gonçalves, Evandro Soares, avalia que o turismo, já recuperado em boa parte, reduziu em 95% após as enchentes, ocasionando grandes prejuízos nessa atividade que responde por 18,5% do PIB municipal, com 65% dos turistas vindos de outros estados ou países.

“Nós tivemos questões pontuais de tragédias, mas desde o início o nosso turismo sempre esteve apto a operar. A gente consegue receber com muito carinho a todos os visitantes, e são muitos os empreendimentos que dependem deste setor. O turismo é uma dessas ferramentas de retomada”, analisa.   

É o que afirma também a produtora cooperada da Vinícola Nova Aliança e presidente da Câmara Municipal de Nova Pádua, Giseli Boldrin Rossi. “Aqui não teve enchente; apesar das chuvas fortíssimas que ocorreram, não houve prejuízos quanto à produção de uvas e de vinhos”, esclarece. “Continuem apoiando os nossos vinhos. Por trás desse produto tem o trabalho de muitas famílias que dependem disso”, afirma.

VINHOS, ESPUMANTES E ENOTURISMO

Na Aurora, com cerca de 1,1 mil cooperados e três unidades, o funcionamento continua normal e os projetos para os próximos anos, mantidos. Depois de encerrar 2023 com faturamento de R$ 786,2 milhões, o planejamento é chegar ao primeiro R$ bilhão em 2026. A produção é distribuída para todo o Brasil e para 17 países, inclusive a China.  Com 890 medalhas, 22 delas só no primeiro semestre de 2024, um dos ícones recentes é o Conde de Foucauld. 

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